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Enviada em: 23/02/2019

O ato de adoção no Brasil tem sido um processo lento e complicado para muitas famílias. Isso ocorre por alguns fatores, por exemplo, uma numerosa quantidade de pessoas que demonstram interesse em adotar possuem preferência quanto a idade da criança. Dessa forma, milhares de crianças e adolescentes permanecem por longos anos em abrigos. Esse impasse precisa ser resolvido.     Desde a Constituição de 1988, o ato de adoção é considerado uma medida protetiva aos interesses e ao bem estar da criança. Ou seja, visa assegurar o desenvolvimento físico, social e psicológico da tal. Ademais, uma pesquisa recente demonstra que a quantidade de interessados em adotar é maior do que a de crianças que esperam pelo ato, porém o problema permanece devido a diferença entre os desejos dos tais. Visto que, possuem preferência em relação a raça, sexo e idade, o mais comum são pessoas e famílias que desejam crianças de até quatros anos de idade e outra grande parcela desejam com um ano ou menos. Isso implica no fato da enorme fila de espera entre os interessados e os abrigos lotados.         Contudo, o problema torna-se mais agravante com o tempo. Enquanto o processo permanece demorado pela justiça as crianças vão ficando mais velhas o que dificulta o processo de adoção, visto que, muitos possuem interesse somente nas crianças mais novas. A justiça por sua vez considera o ato de adoção como última opção, analisando o interesse da família para que assim possa disponibiliza-la.     Portanto, diante desse impasse medidas precisam ser tomadas. O Estatuto da Criança e do Adolescente juntamente com o Governo Federal devem criar mecanismos que acelerem o processo de adoção, como uma investigação mais precisa sobre a família da criança, liberando-a de forma mais rápida para o ato. Como também, orientar melhor os interessados sobre a necessidade de uma criança de encontrar um lar, através de campanhas que incentivem adota-las não somente aquelas que desejam, mas que levem em consideração outros fatores.