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Enviada em: 08/03/2019

De acordo com o filósofo Arthur Schopenhauer, os limites do campo de visão de uma pessoa, atrapalham o seu entendimento sobre o mundo. A partir disso pode ser analisado que muitos obstáculos no processo de adoção no Brasil, vem das ideias pré- concebidas da população acerca do assunto e dos processos burocráticos. Dessa forma, cabe fazer uma análise sobre a mencionada questão e também sobre como solucioná-la.     Inicialmente, deve ser ressaltado que hoje, há um processo muito seletivo nas adoções de crianças e adolescentes. Isso pode ser observado, por exemplo, nos dados que demonstram que a maior parte das crianças adotadas tem menos de 7 anos, e também com características físicas que excluem muitos outros de serem adotados. Dessa forma, percebe-se que os preconceitos estão presentes no processo de adoção e isso impede crianças na busca por um lar.     Além disso, pode ser observado que na Constituição brasileira, é afirmado que toda criança e adolescente tem direito a viver em um ambiente familiar e ter uma comunidade. Contudo, isso não se observa na atualidade do país, já que números colossais de jovens encontram-se em abrigos e orfanatos. Um dos motivos para isso acontecer, é o complexo processo burocrático para se efetivar uma adoção, o que faz com que crianças cresçam dentro dos abrigos.     Torna-se, portanto, evidente, que o processo de adoção no Brasil apresenta impasses. Para resolvê-los, cabe ao Ministério de Planejamento, orçamento e gestão, o papel de elaborar planejamentos que conscientizam a população a necessidade de adoção de todos os tipos de crianças e adolescentes, de diferentes idades e características, como postar em páginas do governo informações sobre crianças que estão necessitando de um lar. A partir dessas histórias reais, será possível criar empatia e aumentar as possibilidades de adoção. Além disso, o Ministério da Justiça deve elaborar planos para tornar mais rápido o processo de adoção. Para assim, os impasses sejam removidos.