Materiais:
Enviada em: 19/03/2019

No Brasil, desde a Constituição Federal de 1988, a adoção é visto como uma medida protetiva à criança e ao adolescente, no qual prioriza o bem-estar desses que estão a espera de um lar. No entanto, á diversos empecilhos no que se refere a esse processo, no qual, destaca-se a falta de disponibilidade de crianças para as famílias que estão a procura, juntamente com os impasses da adaptação, aceitação da família que irá adotar a criança ou o adolescente e o processo jurídico que vai analisar o desenvolvimento da criança, sendo ele físico, psicológico, social e educacional.                 Diante disso, percebe-se o número de famílias que procuram a adoção é superior a quantidade de crianças e adolescentes, em que,  em 2018 havia cerca de 8,6 mil crianças disponíveis para 43 mil pretendentes, portanto, a procura de crianças com até um anos de idade é maior, uma vez que  os indivíduos preferem não dignificar o acolhimento adotivos de crianças acima de 5 anos de idade, de adolescentes ou negros. Já que á uma maior facilidade de adaptação da família com a criança, facilitando no desenvolvimento familiar e social. Desse modo, nota-se um grande preconceito por parte de quem deseja constituir uma família. Em consequência disso, famílias ficam na lista de espera a procura de crianças que atendam seus interesses.          Outrossim, o período do processo adotivo é longo, no qual, causa uma grande desistência por parte dos pretendentes, em que, o procedimento demora cerca de no mínimo de um ano, causando dúvidas e aborrecimentos. Ademais, o casal tem que ser acompanhado por psicólogo, juntamente com a criança ou adolescente, para analisar o desenvolvimento emocional e adaptação. O processo jurídico analisa a estabilidade empregatícia, para saber se tem condições de dar para a criança oque ela necessita, em que, muitas vezes causa contrariedade. Ocorrendo de ate, não serem aceitos pelo processo jurídico ou não se adaptando, causando desistência. Outrossim,ao completar 18 anos os jovens " não adotados" são retirados do orfanato e deixados á margem da sociedade, sem estrutura ou base familiar que os oriente em uma sociedade marginalizada.            Diante disso, o governo deve melhorar as  leis de fiscalização juntamente com órgãos municipais e estaduais no intuito de facilitar e fiscalizar o processo adotivo.O governo através da mídia, devem criar campanhas que estimulem a entrada na fila de adoção, para que assim, o número de adolescentes e crianças que estão na fila aumente. Com a ajuda do governo para auxiliar na saída do orfanato quando atingir os 18 anos, dando instabilidade e emprego, para que assim, não se torne morador de rua ou ate entre para a marginalização, juntamente com tráfico e roubo.