Materiais:
Enviada em: 27/03/2019

Muitos brasileiros querem constituir uma família, ter ali toda uma estrutura e por algum motivo, recorrem à adoção, seja por serem comovidos com crianças órfãos, ou por impossibilidade de ter um filho biológico ou, até mesmo, desejarem uma mudança na história de tais pequeninos.     Para a adoção o processo chega a ser exaustivo e longo, o que dificulta ainda mais são as vontades que os futuros pais querem, como por exemplo adotar crianças que não possuem irmãos. Utilizando os dados do Cadastro Nacional de Adoção, sabemos que existem 4.881 crianças para serem adotadas e que atualmente a procura de pessoas interessadas em adotar é 12 vezes maior que a quantidade de crianças disponíveis. Então, por que ainda encontramos crianças em orfanatos?    Diante das exigências dos futuros pais de não quererem crianças velhas ou com irmãos isso se torna um dos maiores impasses no processo de adoção, continuando com os dados do Cadastro Nacional de Adoção temos uma visualização de toda esfera nos seguintes números, das 4.881 crianças a serem adotadas 3.206 (65,68%) têm irmãos e das 40.306 pessoas que querem adotar 26.556 (65,89%) não querem crianças com irmãos.   Diante de todos os fatos relatados, todos os dados e dificuldades existentes no processo, o Governo poderia promover palestras sobre adoção abordando largamente sobre crianças com irmãos, mais velhas e entre outros casos, e incluírem mais essas situações visivelmente para a população. Mostrar que a situação não é agravante como eles pensam e que se pode formar uma família independente desses casos e é claro sensibilizar, que vão crescendo e sendo deixadas de lado e sem um lar estruturado para auxiliar em sua formação.