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Enviada em: 30/03/2019

Eu não posso ensinar nada a ninguém, eu só posso fazê-lo pensar. A declaração de Sócrates nos permite refletir sobre o impasse no processo de adoção no Brasil, representa um desafio a ser enfrentado pela sociedade. Nesse sentido,cabe analisarmos as principais consequências em nossos dias.   Segundo os dados nacionais,há 1.920 crianças acima de 15 anos disponíveis para serem acolhidas,o equivalente a 39,33℅ do total.No entanto,os cadastradas interessados neste tipo de adoção chegam a apenas 66 no CNA,o que equivale a 0,16℅. Infelizmente as pessoas querem crianças menores de 4 anos,brancas,sem problemas de saúde e que não tenha irmãos,mas essa não é a realidade das que estão disponíveis para adoção.Por conseguinte a preocupação com a permanência dos jovens em instituições é justificada pelos prejuízos que tal espaço pode trazer na formação das crianças,por mais adequado que seja o abrigo,é sempre uma experiência traumática porque a mocidade sai da convivência com pessoas que conhece desde que nasceu e passa a lidar com desconhecidos.    De fato, para cada ano no orfanato ,os abrigados perde o desenvolvimento que teria se fosse adotado por uma família;em abrigos estão seis vezes mais expostas à violência e são quatro vezes mais suscentiveis à violência sexual, além disso a perda de individualidade, que podem dificultar a adaptação em uma família, como também o prologamento nos asilos ,pode suscitar o início de depressão.  O Governo, portanto, deve elaborar propagandas por meio de projetos assistencialistas mostrando como funciona o processo de adoção,e com ajuda do Ministério da Educação solidificar como pode ser positivo tanto para a família,quanto para a criança essa fase de acolhimento, incentivando grande parte da população adotar jovens.Espera-se com isso promover uma relação familiar para essa juventude.