Desde a Constituição de 1988, a adoção se tornou uma medida protetiva para crianças e adolescentes. No entanto, achar um lar está cada vez mais difícil. Um dos motivos pelos quais isso vem acontecendo se da pelo fato de que as famílias adotantes buscam crianças de até 3 anos de idade, o que representa apenas uma pequena parcela. Outro problema é a interpretação equivocada, que busca a adoção por parentes. No Brasil, o número de pessoas que buscam filhos não legítimos é bastante superior. Todavia, boa parte dessa parcela não quer adolescentes e/ou crianças que tenham irmãos (muito velhos). Isso acaba aumentando ainda mais a lista de espera, fazendo com que esses jovens adquiram doenças do tipo depressão, ansiedade e sentimento de serem rejeitos pela segunda vez. Ademais, a lei também contribui para isso, pois nela está prevista a adoção por parte dos familiares, que muitas das vezes não adotam por amor, mas sim por obrigação. Para o seu desenvolvimento sadio, estes precisam crescer em um lar com amor e carinho, porque os mesmos já sofreram muito quando foram rejeitados pelos pais biológicos. Logo, as casas de adoções juntamente com o Governo devem proibir as exigências de idades, para que os jovens também tenham acesso a uma família. Outrossim, é primordial rever a lei que dá o direito de adoção primeiramente aos familiares, isso diminuirá o tempo de espera das crianças e adolescentes e evitará doenças futuras.