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Enviada em: 04/05/2019

Na animação ''Meu Malvado Favorito" uma das temáticas abordada é a adoção de três irmãs por Gru - personagem principal. Fora da ficção, a realidade no Brasil é bem diferente, tendo em vista os vários empecilhos para que as crianças sejam inseridas em uma nova família. Nesse aspecto, a idealização dos futuros filhos e o preconceito com determinados perfis colaboram para a afastamento desses infantes ao ambiente familiar.      No Brasil existem aproximadamente nove mil crianças e adolescentes a espera de um lar e quarenta mil pais querendo adortar, segundo o Cadastro Nacional de Adoção. Essa disparidade sucede pois há a preferência dos pais por crianças menores de três anos, brancas e sem irmãos. Desta forma, os infantes desamparadas são escolhidos assim como produtos no mercado, como já citado pelo filósofo Karl Marx, segundo o qual o homem coisifica as relações. Assim, as crianças são escolhidas de acordo com a vontade dos pais, desse modo, são privadas de um lar familiar.      Ademais, o preconceito em adortar adolescente e crianças acima de cinco anos de idade também afeta na demora para a inserção social dos mesmo. Isso ocorre, pois a população não possui informações necessárias para desmistificar  ideias sobre a adoção tardia. Dessa forma, muitos pais possuem receio de adotar uma criança mais velha, e assim, esses infantes passam a viver nos orfanatos até a maior idade.        Fica evidente, portanto, que a idealização do filho e o preconceito são entraves para o andamento da lista de adoção. Sendo assim é necessário que o governo juntamente com os orfanatos incentive a adoção de outros perfis, por meio de campanhas nas redes sociais, como por exemplo, mostras as historias das crianças, além de, palestras e entrevistas com profissionais da área na mídia afim de alcançar todo o público e vencer barreiras sobre a adoção. Assim, será possível inserir plenamente esse grupo juvenil na sociedade.