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Enviada em: 25/04/2019

Devido dificuldades de ter filhos, algumas pessoas acabam optando pela adoção, um processo legal que baseia-se no ato de aceitar uma criança ou adolescente espontaneamente como filho, desde que respeitadas as condições jurídicas para tal. Geralmente os pais biológicos deixam as crianças em lares de adoção pela falta de condição econômica, física ou por não desejar o filho. Mas também existem casos em que o próprio juri retira a criança da família por violência, maus tratos ou abusos. Porém, o processo de adoção é lento e complicado, visto que é dividido em diversas etapas.   No Brasil, o processo começa precisando fazer uma petição de inscrição para adoção que quando aprovado permitirá constar dos cadastros local e nacional de pretendentes à adoção, depois a família precisa realizar um curso de preparação psicossocial e jurídica onde também será avaliado com visitas domiciliar e entrevistas, caso o Ministério Público e o juiz aprovarem a família estará automaticamente na fila de adoção a espera de uma criança compatível com o perfil analisado. Pós tanto a criança quanto a família analisarem ambos perfis, acontece o primeiro encontro se tudo ocorrer bem e ambos quiserem continuar com o caso continuam com encontros e visitas fazendo o processo de conveniência. Se o relacionamento correr bem, a criança é liberada e o pretendente ajuizará a ação de adoção.   Parece simples e fácil o processo apresentado a cima, no entanto, existe muitos impasses no meio das etapas. Um deles é a demora, para entrar na lista a espera é de 120 dias prorrogáveis , mais o curso de preparação psicossocial e jurídica que dura aproximadamente 2 meses, mais 90 dias também prorrogáveis para a etapa da convivência e por fim mais 120 dias para a conclusão do processo. Essa situação causada pela falta de técnicos e juízes para dar conta do prazo acaba se tornando um motivo que pode desestimular pessoas interessadas em adotar, a   demora do processo e a burocracia existente. Outra possível causa seria a faixa etária, segundo pesquisas 50% aceitam crianças com até 3 anos, fazendo com que a espera seja maior pois são mais famílias procurando a mesma faixa etária e poucas crianças com essa idade disponível. Entre as 4.902 crianças disponíveis para adoção, apenas 2,5% delas se encaixam nessa faixa etária.   Portanto, cabe a Vara da Infância e juventude mostrar esses dados e mostre para os interessados em adotar para que haja uma conscientização de que o número de jovens é maior que o de crianças, fazendo com que aumentem a faixa etária escolhida. E também será necessário uma convocação pelo estado de juízes para que deem conta de toda burocracia. Em suma, é necessário uma melhora tanto das famílias que adotarão, quanto uma melhoria no sistema