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Enviada em: 25/04/2019

A adoção no Brasil, ao longo dos anos, têm se demonstrado além de lenta, um impasse às famílias brasileiras. Sendo a adoção um direito de convivência familiar e comunitária de todos os indivíduos e também os mesmos, destinatários do amparo e do afeto familiar, segundo o site " child fund brasil", isso deveria ser uma questão rápida e um direito de todos os pais que desejam adotar.    Decerto, sabe-se que o número de pessoas interessadas em adotar é 12 vezes maior que a quantidade de crianças disponíveis para adoção e é justamente nessa situação em que impasses se fazem presentes no sistema brasileiro de adotamento. Primeiramente , a estrutura jurídica brasileira não permite uma rápida e segura adoção, as leis para acelerar esta, esbarram na falta de estrutura da justiça, como os próprios juízes do processo afirmarem que não há número suficiente de técnicos e os mesmos para dar conta desse tipo de procedimento, e isso inclui também assistentes sociais e psicólogos para o acompanhamento dos casos de adoção, por isso a longa espera para a habilitação. E apesar de ser uma causa secundária, há também a preferência dos pais, que afetam o tipo de criança a se definir, que incluem uma baixa escolha de acolher irmãos, deficientes, pela raça e etc.    Por consequência dessa longa e condenável espera para se adotar, se faz possível a convivência com uma criança que ainda não é judicialmente da pessoa (dos pais), que cria-se um laço, com o risco de não conseguirem a adoção definitiva posteriormente. Além disso, há a questão com a própria criança também, que roda por entre os abrigos sem um rumo e família, até que, alcançando a maioridade, são obrigados a deixarem os abrigos, tendo vivido até os seus 18 anos, sem uma família, sem ao menos terem conhecido e sentido o afeto familiar.    Dessa forma, a adoção apresenta desnecessários impasses que podem variar, entretanto, podem ser resolvidos. Pode-se por meio do ministério da educação, conjuntamente com o ministério da justiça, criar grupos de apoio, discussão com os pais, palestras com psicólogos, para promover a conscientização dos processos de adoção, além  de investimentos pesados em mutirões para a tentativa de aceleração do procedimento e na estrutura jurídica também, obtendo assim mais técnicos, juízes e psicólogos para acompanhamentos do processo e assim os agilizando, só assim para proporcionar um direito e uma adoção rápida e segura, ambos para os pais e crianças brasileiras.