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Enviada em: 21/04/2019
A adoção é a criação de um vínculo afetivo,de filiação até então inexistente,entre pessoas que não possuem laços genéticos.É a integração legal de uma criança ou adolescente que é proveniente de uma outra história de vida,à dinâmica familiar.No Direito Civil, a adoção é um ato jurídico,porém,não é só isso,é um ato de doação e amor entre indivíduos.Entretanto,no Brasil existem alguns impasses neste processo que precisam ser discutidos. No Brasil, uma vez que a criança ou adolescente foi adotado, ela tem os mesmos direitos que um filho biológico ,de acordo com a Wikipédia.O Estatuto da Criança e do Adolescente regulamenta este ato,com o objetivo de proteger estes jovens com normas do ordenamento jurídico, atendendo suas necessidades.Todavia,no Brasil,está tendo falta de estrutura na Justiça,não cumprindo prazos para dar a sentença final de adoção.Assim a lei que visa estabelecer prazos para as etapas de adoção não está sendo efetivada, causando desespero e ansiedade nas famílias que adotaram e estão criando laços afetivos com a criança ou adolescente. Ademais,existem 4.881 crianças cadastradas para a adoção no Brasil,dentre elas 3.206 tem irmãos.Nisso há um descompasso, já que 65,89% dos brasileiros interessados em adotar querem crianças que sejam filhas únicas,informação do Correio brasiliense.Além disso,dados do CNJ,mostram que 78% dos pretendentes à adoção buscam crianças de até 5 anos,as quais são a minoria dentre as cadastradas.Baseando-se no jornal G1,portanto,crianças fora do perfil, crescem à espera de uma família. Evidentemente,estes impasses devem ser atenuados,para que a situação presente mude.Cabe ao Distrito federal investir em mutirões para acelerar os processos e cumprir prazos da adoção.Além disso o Governo Federal deve melhorar a estrutura do Judiciário,e aumentar o número de funcionários para cumprirem as demandas.Outra solução seria a criação de campanhas com o objetivo de aumentar o campo de perfis a serem escolhidos pelos brasileiros na hora da adoção.