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Enviada em: 22/04/2019

O impasse na adoção de crianças e adolescentes têm tomado proporções cada vez maiores. De um lado cresce o número de pessoas nas filas de adoção (hoje é doze vezes maior que o número de crianças disponíveis) enquanto do outro lado as crianças se tornam jovens, completam 18 anos e são obrigadas a deixar os abrigos. Esse impasse é causado pela falta de estrutura no Judiciário que não consegue atender a demanda dos casos.     Sem pais adotivos as crianças crescem e quando completam 18 anos precisam deixar os abrigos. De acordo com uma matéria da gazeta on-line quando as criancas atingem uma certa idade que já não existe grandes chances de serem adotadas já são incentivadas os trabalhos de jovem aprendiz para que consigam juntar um dinheiro e ter sua independência, porém, depois do abrigo elas podem ir para uma república e lá ficam até os 21 anos.     O impasse transcorre por conta da deficiência do sistema judiciário que não tem cargos suficientes para atender a todos. No dia a dia falta psicólogos, assistentes sociais para atender o andamento dos processo de adoção, os tribunais do Rio e do DF dizem que não pretendem fazer contratação de novos funcionários por causa da crise mas que pretendem realizar mutirões de adoção. Estes mutirões visam agilizar a adoção de algumas crianças para garantir a proteção integral da mesma bem como o direito a convivência familiar e comunitário.     De acordo com a nova lei as famílias teriam que esperar no máximo 240 dias para concluir a adoção, mas na prática o processo leva até 5 anos. Para que se consigam manter os prazos para acelerar o processo cabe ao ECA que cobre do judiciário providências que acelerem a adoção, medidas como a contratação de assistentes sociais, psicólogos, juízes... Para que mais as crianças consigam encontrar novas famílias cada vez mais rápido.