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Enviada em: 22/04/2019
É inegável o fato de que a família é um fator importante e de grande influência para o desenvolvimento do cidadão. Porém, atualmente, diversos jovens e crianças sofrem com a burocracia que é conseguir ter um lar. Com isso, esses órfãos muitas vezes não conseguem a tão esperada adoção devido a idade, e devemos atribuir uma parte da culpa desse problema a mídia. Em uma cena da novela "Chiquititas" a protagonista se mostrava desesperada, pois ela estava perto de atingir a idade máxima para ainda ter direito a morar no orfanato. Retratado na ficção essa história é uma realidade para diversos jovens no Brasil. Pode-se ver isso quando o Cadastro Nacional de Adoção mostrou que o número de pessoas interessadas em adotar é maior que a quantidade de desabrigados, é claro que há outros fatores que influenciam nesses dados, porém é inquestionável que muitos dos futuros pais se recusam a adotar crianças maiores de sete anos devido ao fato de que essas já tem sua personalidade formada. Além disso, muitos brasileiros não são estimulados a adotarem crianças mais velhas, uma vez que falta campanhas, comercias e programas, na televisão aberta, que tratem desse assunto. Em virtude disso, muitos jovens acabam indo para ruas quando se tornam maiores de 18 anos, e praticam crimes ou exercem trabalhos informais devido a falta da família. Logo, para que tal problema diminua ou cesse, é necessário que o instituto da criança e do adolescente em parceria com as empresas privadas criem programas que vissem mostrar aos futuros país a importância de adotar crianças mais velhas. Ademais, é essencial que os abrigos preparem os adolescentes, oferecendo a eles cursos técnicos, para que assim aqueles que não forem adotados, possam ter maior facilidade em conseguir um emprego.