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Enviada em: 25/04/2019

Adoção de crianças e adolescentes é a criação de um vinculo afetivo que permanecerá por toda a vida. De forma complementar, a adoção é o acolhimento de uma pessoa que foi desamparada pelos pais biológicos, mediante processo legal. No brasil, esse processo é regulamentado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e prioriza as necessidades e os interesses dos envolvidos. Entretanto ainda existem obstáculos que dificultam o processo de adoção no Brasil.   Atualmente, o Brasil ainda tem 8.763 crianças à espera de adoção, dentre as quais com irmãos acima de 15 anos, e que passam a juventude quase inteira em abrigos públicos à espera de uma família; é o que informa o site Correio Brasiliense. Além disso, o numero de pessoas interessada em adotar é maior que a quantidade de crianças disponíveis para a adoção, aponta o site citado. Nesse caso, é possível notar a grande demanda necessária para conseguir um equilíbrio entre os interessados e a adoção.   DE acordo com o Cadastro Nacional de Adoção, há 4.881 crianças cadastradas para adoção no pais. Dessas crianças, cerca de 65% têm irmãos. Entretanto, entre os 40.406 brasileiros interessados em adotar, 65,81% não querem crianças que com irmãos. Nesse sentido, há um maior interesse em crianças que não possuem irmãos, o que causa uma maior quantidade de crianças a espera de adoção.   Além das causas já enunciadas, há também outro empecilho, por exemplo, a morosidade das leis para adoção, que se deparam com a falta de estrutura da Justiça, apontada pela repórter Natália Cancian. Essa falta de estrutura é evidenciado pelo alongamento dos processos de adoção, que deveriam durar cerca de 6 meses, mas chegam a quase 2 anos.   Devido aos atrasos na Justiça, é necessário que o Ministério da Educação e os Senadores contratem mais corpo para diminuir a alta demanda causada pela falta de estrutura.