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Enviada em: 23/04/2019

Atualmente, dados do Correio Braziliense, dizem que há um número de pessoas que querem fazer a adoção  doze vezes maiores que a quantidade de crianças disponíveis para tal ação. Contudo, ainda há uma taxa elevadíssima de crianças em orfanatos, sem um lar devido a burocracia exigida para conseguirem realizar este desejo e as exigências feitas pelos responsáveis em relação à idades, gêneros e até cor dos mesmos.Mas também há o Estatuto de Criança e do Adolescente (ECA) que visa o bem estar da criança ou do adolescente e não somente dos responsáveis legais.     A maioria dos casais dispostos a fazerem adoção querem crianças até um ano de idade (apenas 6%), brancas e sem irmãos, o que gera grandes desistências e dificuldades, pois de acordo com o Cadastro nacional de Adoção, 65,8% possuem irmãos. Em outras palavras, a maioria das crianças que ficam no lar são negras, com mais de cinco anos e possuem um ou mais irmãos, sendo bastante frustrante visto que a permanência do mesmo deve ser revalidado a casa três meses e não pode exceder um ano e seis meses.      Ainda por cima, há o problema da falta de estrutura do Judiciário que apesar de exigir muitos documentos, não tem número suficiente de técnicos e juízes para dar conta dos prazos e da quantidade de ações que tem que ser feitas, sendo assim, muitas vezes são contratados psicólogos e assistentes sociais para que acompanhem o caso e talvez, seja mais rápido o processo de adoção e adaptação do menor.        Por isso, para que as crianças posssam ser adotadas com mais facilidade o poder Judiciário precisa contratar mais funcionários para conseguirem atender ás demandas e a rede social parar de divulgar apenas crianças brancas nas redes de comunicação como se fosse um "padrão de beleza para crianças.