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Enviada em: 25/04/2019

A adoção é um processo legal no qual uma criança ou adolescente se tornam filhos de uma pessoa ou de um casal, com os mesmos direitos de um filho biológico. No Brasil, o número de pessoas cadastradas para tal processo é muito maior que a quantidade de crianças à espera de uma família, entretanto, devido à impasses nesse procedimento, esses jovens aguardam anos na fila da adoção.    Uma das origens desses impasses é a faixa etária desejada pelos futuros pais. A maioria dos casais preferem recém-nascidos ou crianças menores de cinco anos. Porém, tais características não batem com a idade da maior parte das pessoas acolhidas e assim, adolescentes ou crianças maiores de cinco anos tem mais dificuldades em encontrar um lar.    Além de um perfil específico, a destituição do poder familiar e o próprio processo de adoção também são fatores que dificultam a colocação da criança em uma família substituta. Esses procedimentos levam anos e em consequência disso, o jovem acaba passando grande parte da infância em abrigos. E, essa demora pode implicar em uma futura resistência da criança em se adaptar a uma nova família no futuro.    Dessa forma, portanto, cabe ao poder judiciário investir em mutirões para tentar acelerar a tramitação de processos. Com essa medida, será muito mais rápido o desacolhimento do abrigo e a integração da criança em um novo lar.