Materiais:
Enviada em: 24/04/2019

A adoção, procedimento pelo qual alguém estabelece um vínculo de filiação com uma criança ou adolescente, mesmo sendo uma atitude bonita, existe muitos impasses no processo de tal, principalmente no Brasil. Há uma grande resistência, por parte dos pais dispostos a adotar, em acolher irmãos, o que cria uma situação ainda mais difícil para a criança ou adolescente que se encontra em meio a este cenário.     Existem 4.881 crianças cadastradas para adoção no Brasil de acordo com o Cadastro Nacional de Adoção, dessas, 3.206 (65,68%) têm irmãos, porém, isso se torna motivo para 66% dos pais, que procuram adotar, não querem acolher as mesmas. Essa situação, tem um impacto muito forte nas crianças ou adolescentes envolvidos, pois, o conhecimento sobre laço familiar muitas vezes se apoia apenas nos laços emocionais que existem entre tais irmãos.      A separação de irmãos traz como consequências, problemas psicológicos como, angústia, dor, traumas, saudades,  principalmente para a criança que permanece no abrigo, enquanto a outra é adotada. A preservação de tais laços, portanto, é de grande importância para uma melhor acomodação de ambas as crianças envolvidas no processo de adoção.       A orientação sobre a necessidade de preservar a vivência diária entre irmãos, que se encontram no cadastro de adoção, tem que ser feita através de leis, provenientes do poder legislativo, que determinem, a adoção conjunta de irmãos.