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Enviada em: 25/04/2019

Adoção é o procedimento legal no qual uma criança ou adolescente se torna filho de uma pessoa ou casal, com os mesmos direitos de um filho biológico. No Brasil esse processo ainda é muito burocrático e mesmo com a nova lei que sancionou em 2017, que busca por uma redução no tempo máximo de adoção e por uma otimização nos estágios, adotar um filho ainda é algo muito demorado.   Sem dúvidas, o maior impasse da adoção e a falta de estrutura jurídica, tendo em vista que nesse caso é o órgão mais importante e o que permite a uma criança a possibilidade de ter uma nova família. No entanto o número de técnicos, juízes ou profissionais que trabalham nisso é muito pequeno para dar conta de todos os casos no prazo estipulado. De certo que a infraestrutura dessas instancias, está também na falta de varas especificas para a área da infância e de assistentes sociais e psicólogos que possam fazer o acompanhamento de cada criança e família.   Atualmente, segundo o correio braziliense, o número de interessados em adotar é doze vezes maior que a quantidade de crianças disponíveis para a adoção e mesmo assim muitas crianças passam a vida desses abrigos. Entretanto, essa extensa fila se dá não só pela demora jurídica, como também a um tipo de seleção feita pelos futuros pais adotivos que na maioria buscam por bebes ou crianças mais novas e também sem irmão, o que difere totalmente da realidade de muitas dessas crianças.   Dessa forma, é necessário ter mais cuidado e uma maior atenção ao processo de adoção que poderia ser mais objetivo com uma melhor organização jurídica, que traria mais assistência as famílias e crianças e também eliminaria de certa forma essa extensa fila. Outra forma de melhorar esse desgastante processo e um apoio e incentivo as famílias para que adotem as crianças mais velhas e aos irmãos também.