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Enviada em: 25/04/2019

A adoção é uma forma que muitas famílias utilizam para ter o tão sonhado filho. Seja por não conseguirem engravidar, ou simplesmente pelo fato de optarem por esse recurso. Porém, no Brasil, infelizmente, esse processo não é tão "fácil" quanto deveria ser. Atualmente, cerca de 47 mil crianças e adolescentes estão acolhidas em abrigos, sendo que, destas, apenas 4.802 estão aptas à adoção. Em contrapartida, 39.872 pretendentes à adoção estão inscritos no Cadastro Nacional da Adoção (CNA). Ao analisar esses dados supracitados, o seguinte questionamento surge: Por que então há tantos jovens e crianças em abrigos?   Existem vários motivos pelos quais ainda há tantas crianças e jovens em lares de adoção, entre eles está o fato de que muitos destes ainda não possuem "liberdade" em relação à sua antiga família, ou seja, nem todos foram destituídos do poder pátrio de suas famílias. Outro motivo pelo qual a adoção não ocorre rapidamente é, muitas vezes, a criança não estar "apta" à adoção, pois, antes de ser adotada, a mesma precisa passar por um tratamento psicológico que a auxiliará e a preparará para conviver com outra família.   Além dos fatos relacionados às instituições de adoção e às crianças, outro fator que colabora com a demora nos processos de adoção é a justiça brasileira. Segundo o site de notícias G1, e os dados citados no parágrafo acima, quando uma criança é considerada apta à adoção e entra para o sistema, na maioria dos casos a mesma atinge uma idade em que ninguém mais a quer. Apenas 10% aceitam uma criança com mais de cinco anos de idade, segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção.   Para melhorar a situação atual, algumas medidas devem ser tomadas. Entre elas, estão agilizar os processos e cumprir prazos. Contratar novos profissionais e criar varas especializadas nesses processos de adoção. Para que assim, famílias possam adotar com segurança, rapidez e eficiência. E, muitos jovens e crianças ganhem um lar para chamarem de seus.