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Enviada em: 25/04/2019

A partir da adoção de crianças ou adolescentes, se tornam possíveis a criação de laços afetivos para toda a vida, mesmo sem vínculo genético. Porem, apesar de mais de 40 mil brasileiros terem interesse em adotar, os obstáculos fazem com que, atualmente, o número de pessoas interessadas em adotar seja doze vezes maior que a quantidade de crianças disponíveis para adoção, segundo dados do Correio Braziliense.    As causas disso, se dão em sua maior parte, pelas exigência das famílias. Há a necessidade, pela gigantesca maioria, de crianças com até três anos, brancas, com ou sem irmãos e sem deficiências físicas. Exigências das quais, transbordam o preconceito, podendo ser, alem de racial, cultural e até mesmo religioso.    Outro grande problema no processo da adoção está na burocracia, que é extremamente lento, e muitas vezes o motivo da desistência da adoção. Muitas vezes, por sua demora, a criança sai do padrão procurado, tendo assim menores chances de ser adotada. Apesar da criação da lei da adoção, a burocracia ainda é um impasse.   Afim de que a adoção seja um processo mais fácil, a conscientização dos familiares é de extrema importância, um entendimento de que exigências nem se quer deveriam existir essa que deve ser impulsionada a partir de maior e mais qualificado acompanhamento psicológico durante todo o processo. Assim como ao ministério legislativo, uma alteração da lei da adoção, garantindo que a burocracia de fato diminua.