Materiais:
Enviada em: 25/04/2019

Muitas famílias não são e não estão preparadas para criar um filho. Passam por dificuldades financeiras e diante a tantos problemas acabam maltratando e menosprezando a criança. Em muitos casos essas crianças são retiradas de seus lares e encaminhadas à adoção, em busca de uma vida e um futuro melhor.      Todavia essas crianças não seguem um padrão, e geralmente são negras e possuem mais de um ano de idade. Segundo estimativas do Conselho Nacional da Justiça, há cerca de 5620 esperando para serem adotadas, a cerca de 33630 adotantes. Porém, muitos desses adotantes estão a procura de um filho ideal. Aproximadamente 26% preferem crianças brancas, e apenas 11% aceitam uma faixa etária acima de 5 anos de idade. Esses estereótipos acabam dificultando os processos de adoção e aumentando a fila das crianças aptas a adoção.         No entanto, o número de casais ou pessoas sozinhas querendo adotar uma criança com qualquer perfil está crescendo. Uma grande conquista para o setor da adoção e um avanço contra a discriminação racial, visto que a maior parte dos indivíduos a serem adotados é negra. Além disso, as propagandas ao incentivo a adoção tardia vem aumentando. Fazendo os adotantes ampliarem sua visão sobre a temática.        Portanto, as medidas são necessárias para minimizar, ou ainda, conter os impasses presentes na adoção. Por meio dos meios de comunicação e do Ministério do Desenvolvimento Social, campanhas incentivando a adoção, e principalmente a adoção tardia, devem ser realizadas. Quebrando o paradigma da família tradicional. Ainda, as leis e regras que conduzem o processo de adoção devem ser reformuladas, com o intuído de facilitar a situação de quem pretende adotar.