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Enviada em: 25/04/2019

Lares de adoção cheios, e casas vazias, essa é a condição atual do Brasil, onde exitem 12 vezes mais famílias dispostas a adotar, do que crianças disponíveis, contudo, de acordo com o Cadastro Nacional de Adoção, ainda existem 4881 jovens procurando um lar. Isso se da pelos diversos impasses envolvidos no processo de adoção, como um sistema demasiadamente burocrático e lento, e os preconceitos por parte das famílias, que tendem muitas vezes a escolher seus filhos pelo tom de pele.     O sistema atual de adoção no Brasil é um claro empecilho para quem deseja acolher uma criança, logo, que o processo é extremamente desgastante para a família. Isso é causado pela grande carga burocrática envolvida, onde é necessário a apresentação de diversos documentos e uma espera de mais que 5 meses, fazendo muitas famílias desistirem de adotar.      Acompanhado ao sistema ineficiente e lento, se tem um preconceito por parte das famílias, que na maioria das vezes querem crianças mais novas e com tons de pele mais claros. Isso é claro ao analisar as características dos jovens em lares de adoção, onde a maior parte possui tons de pele escuros e idades mais avançadas, provando assim, uma clara tendência, portanto, o preconceito pode ser responsabilizado pelo baixo número de adoções.      Enfim, pode-se concluir que impasses como, um sistema de adoção lento e ineficiente, e um preconceito das famílias, causa a grade quantidades de crianças em lares de adoção. Portanto, para a solução do problema, o Legislativo deveria alterar as leis vigentes de adoção, com o objetivo de tornar o processo menos burocrático e mais rápido, juntamente a campanhas publicitarias, orquestradas por ONGs com patrocínio do governo estadual,  com o intuito de desconstruir o preconceito por parte das famílias, assim, o Brasil conseguirá reduzir o grande número de crianças para adoção.