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Enviada em: 25/04/2019

A adoção é um procedimento pelo qual uma pessoa estabelece um vínculo de filiação com uma criança ou adolescente de modo definitivo. Há, contudo, certos impasses para que ocorra a adoção no Brasil, como o fato de que há quase o dobro de pessoas querendo adotar do que crianças disponíveis para adoção.        A causa do problema é que, há algumas pessoas que tem preferências pela quantidade de crianças que pretendem adotar, ou seja, não querem acolher irmãos. Segundo o correiobraziliense.com há ''4881 crianças cadastradas para adoção, dessas, 3206 tem irmãos'' e entre os 40306 brasileiros interessados 26556 não querem crianças com irmãos.       Além disso, outra causa é a demora para a adoção no país, isto esbarra na falta de estrutura do Judiciário. Porém, foi aprovada uma nova lei para aceleração dos processos, e esta, na prática, não é cumprida. Tudo isso, por falta de ''estrutura e número suficiente de técnicos e juízes para dar conta desses prazos'', segundo a Folha de São Paulo.       Assim sendo, é necessário uma modificação na estrutura do Judiciário. Logo, cabe aos tribunais do Rio de Janeiro e DF colocar varas específicas para a área de infância. É necessário, que essas varas sejam compostas por técnicos, como assistentes sociais e psicólogos, que possam fazer acompanhamento dos casos. Além de aumentar a quantidade de juízes para a avaliação de cada caso. Essa medida deve ser cobradas pelas ONGs que incentivam a adoção, assim havendo uma certa pressão sobre os tribunais.