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Enviada em: 25/04/2019

A adoção no Brasil é um processo lento e, por este motivo, acaba desestimulando muitos pretendentes interessados em tal. Entretanto, há outras causas dentro deste, como as possibilidades de escolherem a idade e a cor de pele, para exemplificar.      Sabendo disso, o site Folha afirma que “27% do total de crianças aptas a adoção têm até cinco anos, 78% dos pretendentes buscam adotar crianças desse perfil”, causando um certo impasse para as outras 73% das crianças e adolescentes que buscam uma família. Ademais, a Folha também afirma que “pretendentes que aceitavam só crianças brancas, por exemplo, passou de 39% para 17%”, piorando a situação dos orfanatos e levando muitos a não serem adotados por rótulos criados pela sociedade.    Com isso, o ato de adotar tornou-se mais difícil nos dias atuais graças às altas exigências dos pretendentes em determinar as características que querem dos órfãos. Entretanto, o processo de adoção é difícil, não somente a tais exigências, mas também pela demora, sendo que a conclusão de tal é de 120 dias para os brasileiros, além de que há o estágio de convivência, que é de 90 dias e ainda assim não se tem certeza de que os pretendentes ficarão com a criança.    Em suma, a população brasileira deve desvincular-se de rótulos e do racismo, pois estes são os principais causadores/os que mais implicam no desinteresse da adoção. Ser mãe e pai não se trata apenas de ver como o(a) filho(a) é fofo(a), mas principalmente de educar, amar e respeitar, independente de sua idade ou cor de pele. Ainda mais, o Governo Federal deve rever o processo de adoção para que não seja tão demorado e difícil.