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Enviada em: 25/04/2019

A adoção de crianças e adolescentes no Brasil é um processo com uma exagerada quantidade de burocracia e impasses, os quais levam a um longo e cansativo tempo de espera até ser completado. Causa disso é a falta de estrutura no Judiciário, e também de juízes e técnicos para a realização do procedimento.    Primeiramente, uma das principais dificuldades em adotar crianças no país é o precário desenvolvimento e investimento na Justiça para a facilitação da ação. Nesse sentido, há uma falta de profissionais aptos para realizar o processo, e, então, o número de procura aumenta, enquanto o de especialistas continua o mesmo, ou diminui.     Consequentemente, são gerados desacordos e obstáculos que aumentam consideravelmente a demora para a conclusão. De acordo com o Correio Braziliense, a procura por adoção é doze vezes maior que a quantidade de jovens, e, certamente, parte do conflito é a lentidão por parte do Judiciário. Dessa forma, ocorre a desistência por parte dos futuros parentes, deixando cada vez mais crianças nos abrigos sem esperança de adoção.     Em suma, o Ministério da Justiça e Segurança Pública deve destinar suas verbas para a área adotiva e contratação de novos técnicos, para, enfim, aumentar a eficiência e desenvolvimento de todo o processo em si, com o intuito de diminuir drasticamente a burocracia conflituosa e a demora do já cansativo processo.