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Enviada em: 26/04/2019

A adoção tem como objetivo garantir o direito à convivência familiar. O processo de adoção no Brasil é regulamentado pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) que visa garantir o bem estar dos indivíduas durante a transição para o lar adotivo.    Apesar da existência do ECA, ainda existem muitos impasses que tornam o processo de adoção conturbado. Por exemplo, a burocratização e a falta de estrutura do judiciário, que atrasam um processo que ao invés de demorar de 1 a 2 anos podem levar até 5 anos. Com a falta de um número de técnicos e juízes da ala familiar os processos vão se acumulando e as crianças em espera vão perdendo parte de suas infâncias com uma situação legal segura devido a incerteza do processo.    Ademais, o número de famílias interessadas na adoção é cerca de 12 vezes maior do que de crianças disponíveis, porém persiste um grande número de crianças que não são adotadas e permanecem no abrigo até completar a maioridade. Isso se deve por causa da formação de perfis específicos pelas famílias, ou seja, existe um estereótipo desejado, no qual a maioria deseja meninas, bebês e caucasianas o que excluí a maioria da chance de adoção e causa tamanha desigualdade entre a "oferta e a procura.    Para que os impasses na adoção sejam resolvidos, deve ser feito a reparação da falta de funcionários no judiciário e investir em mutirões para acelerar os processos. Além disso, os perfis estabelecidos pelas famílias interessadas em adotar deve ser desconstruído de modo que todas as crianças sejam incluídas na fila de adoção independentemente de estereótipos.