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Enviada em: 26/04/2019

Parto social   Conforme o psicanalista Freud, tudo que se encontra em volta de um homem, está inteiramente correlacionado a atos ensinados por seus pais durante a criação – sejam eles positivos ou negativos. Contudo, nota-se que na realidade, não são todos os indivíduos que possuem a mesma oportunidade de usufruir desses princípios, já que muitos são abandonados ou sujeitos a uma adoção tardia. Desse modo, devido às exigências no que tange a questão da adoção, instala-se a problemática, contribuindo para diversas implicações ao corpo social.     A princípio, estimativas publicadas pelo Senado Federal, apontam que apenas 5% dos abrigados estão entre zero a três anos, enquanto 77% já são adolescentes. Nesse contexto, percebe-se que há uma discrepância em relação à idade, bem como o perfil de adoção, entre quais os adotantes desejam e os que estão disponíveis. Dessa forma, os jovens vão ficando mais velhos e com menos chances para serem adotados, haja vista que paradigmas e preconceitos são impostos socialmente- como exemplificação, querer acolher, mas com a condição de que a criança seja parecida com os pais-, alterando a ideia principal que é o bem estar desses indivíduos.     Destarte, de acordo com a constituição empregada em 1988, a adoção deve ser vista como uma medida protetiva que ajude a manter a comodidade à criança e o adolescente. Mas, verifica-se que tal norma não é de fato contraproducente. Por conseguinte, vários efeitos são gerados, devido a burocracia e a falta de investimento na rapidez dos processos, como o prolongamento na espera e que muitos não chegam a serem adotados. Urgindo, então, de medidas eficazes.    Diante disso, para reverter o quadro atual, convém ao Ministério da Justiça, em consonância com aparatos governamentais, disponibilizarem em maior quantidade, equipes com profissionais especializados para adiantar o processo de adoção pelo país, de acordo com as normas, a fim de haver menos tempo de aguardo das crianças em geral. A mídia e a escola por sua vez, fomentem campanhas e debates, para expandir o conhecimento de como são feitos os procedimentos e sua relevância. Feito isso, será possível combater os preconceitos ainda existentes e oferecer rapidamente a condição para tais conviver em família.