Materiais:
Enviada em: 02/05/2019

A adoção é um procedimento legal no qual a criança ou adolescente desejado tornam-se filhos de um casal com os mesmos direitos que um filho biológico teria. Porém, há impasses que dificultam e tardia o processo.  Segundo pesquisas, existem hoje cerca de 5.500 crianças em condições para serem adotadas e quase 30 mil famílias na lista de espera do CNA. Para isso, as famílias possuem especificidades na hora da escolha da criança, com isso atrasa o procedimento, resultando mais pessoas na fila de espera da adoção do que crianças para serem adotadas. Logo, as causas da demora crítica do procedimento são baseadas nos impasses existentes tanto na escolha do indivíduo, quanto nas leis.  Neste quesito, um dos fatores que causam à entrave de saída de crianças e adolescentes das instituições de acolhimento é a não preferência em adotar crianças com irmãos. Contudo, entre os aptos à adoção do CNA, 76,87% possuem irmãos e as famílias que adotariam crianças com irmãos são representadas por apenas 18,98%. Resultando maior fila de espera de famílias e crianças esperando para serem escolhidas para adoção. Outro impasse do processo adotivo é a questão racial. Dados do conselho apontam que nos últimos 8 anos, as famílias aceitavam apenas crianças brancas passou de 39% para 17%, porém índice dos que são indiferentes a cor passou de 29% para 47%, tendo ainda 53% de famílias que se importam com a cor. Conquanto, a preferência por crianças brancas está presente da adoção, tornando um dos impasses para a doação.  Infere-se, portanto, que diante de todos os impasses, um dos problemas no processo adotivo é a falta de estrutura e juízes para os prazos da lei. Sendo assim, cabe ao judiciário ajustar a falta de varas específicas na área de infância, agindo no prazo do qual a lei impõe. Quem sabe assim os processos de adoção também não tenham tanta burocracia, podendo agilizar tanto para as famílias quanto para as crianças.