Materiais:
Enviada em: 27/05/2019

De acordo com a tradição judaico-cristã, em 1250 antes de Cristo, nascia no Egito um dos principais líderes religiosos: Moisés. Encontrado às margens do rio Nilo pela filha do Faraó, foi adotado e criado como Príncipe egípcio. Apesar dela tê-lo adotado, isso não é tão simples atualmente, visto que a morosidade e a falta de para aderir ao processo de adoção têm impedido o êxito, assim como a estigmatização no perfil de adoção pela família substituta.   Primeiramente, é relevante abordar a ineficiência do processo adotivo no Brasil, tendo em vista que há uma demora de aproximadamente 3 anos para ser concluído. A corrida contra o tempo se inicia com o afastamento familiar dos genitores da criança disponibilizada para a adoção. Esse processo é demorado e infelizmente afeta o perfil etário preferencial para a adoção, podendo prejudicar e ate impedir que ela tenha uma nova família uma vez que a maior procura é por crianças de até 3 anos pois os pais temem que a criança não se adeque ao seu novo núcleo familiar.    Em segundo plano e concomitante ao supracitado é válido ressaltar que infelizmente as famílias acolhedoras têm aderido a um esterótipo de adoção -crianças brancas, sem irmãos, entre zero e 5 anos e sem doença ou deficiência física- tornando o processo ainda mais excludente, uma vez que esse não é o perfil da maior parte dos órfãos aptos a adoção de acordo com o CNA (Cadastro Nacional de Adoção). Paralelo a isso a observação da problemática que há despreparo dos acolhedores que tem deficiência informativa com uma visão idealizada de família e quando as expectativas não são cumpridas,em adversidades,acabam rejeitando a criança.  Portanto, com essas constatações é evidente que o ECA (estatuto da criança e do adolescente) deve se aproximar mais do CNA e intervir por meio da contratação de mais profissionais qualificados( psicólogos, assistentes sociais e advogados) agilizar os processos de adoção e conscientização das famílias dispostas a serem formadas, e dessa forma evitar preconceitos e desavenças nesse novo núcleo de vivência