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Enviada em: 08/05/2019

O processo de adoção no Brasil tem sido cada vez difícil, a partir do momento onde a análise feita com quem adotará tem ficado mais rígida. Isso porque, as violências e maus tratos domésticos com pessoas e animais adotados estão se intensificando.     Basta analisar a quantidade de órfãos em busca de uma família e a quantidade de adotados no Brasil. De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), existem 4.881 crianças cadastradas para adoção no país. Entretanto, 70% dos pais que estão na fila de adoção esperam por recém nascidos, crianças até os 4 anos ou crianças sem irmãos de acordo com o Correio Braziliense.      Com isso, o índice de crianças dos 5 aos 18 anos aumenta cada vez mais. No Brasil, quando o adolescente completa 18 anos, ele é obrigado a deixar o abrigo em que estava para se tornar independente. Muitas vezes, vão viver em condições precárias e podem acabar morando nas ruas com péssimas condições de vida.       O investimento nessas vidas são péssimos desde o momento em que entram nos abrigos até o momento de saída. Para amenizar essa situação, deveria haver maior investimento na educação desses adolescentes buscando proporcionar um futuro melhor para eles quando não adotados.          Já para o processo de adoção, deveria ser mais rápido e mais consciente. Sempre visando proporcionar melhora para quem adota e quem é adotado, agilizando o processo e facilitando-o, porém com uma maior fiscalização posterior com os envolvidos por parte do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), órgão responsável pelo cuidado infantil em processo adotivo.