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Enviada em: 05/05/2019

Devido dificuldades de ter filhos, algumas pessoas acabam optando pela adoção, um processo legal que baseia-se no ato de aceitar uma criança ou adolescente espontaneamente como filho, desde que respeitadas as condições jurídicas para tal. Geralmente, os pais biológicos deixam as crianças em lares de adoção pela falta de condição econômica, física ou por não desejar o filho. Também existem casos em que o júri retira a criança da família por violência, maus tratos ou abuso. Porém, o processo de adoção é lento e complicado, visto que é dividido em diversas etapas.    No Brasil, o processo inicia-se através de uma petição de inscrição para adoção que quando aprovado permitirá constar dos cadastros local e nacional de pretendentes à adoção, depois a família precisa realizar um curso de preparação psicossocial e jurídica que também será avaliado com visitas domiciliar e entrevistas. Caso o Ministério Público junto ao juiz aprovem, a família estará automaticamente na fila de adoção a espera por uma criança compatível com o perfil analisado. Pós tanto a criança quanto a família analisarem ambos perfis, acontece o primeiro encontro, e se tudo ocorrer bem e ambo quiserem continuar com o caso, continuam com encontros e visita fazendo o processo de convivência. Se o relacionamento ocorrer bem, a criança é liberada e o pretendente ajuizará a ação de adoção.      Parece simples e fácil o processo apresentado a cima, no entanto, existe muitos impasses no meio das etapas. Um deles é a demora, segundo informativos mais precisos sobre o processo, o número aproximado de dias para a conclusão do processo é de 390 dias. Essa situação causada pela falta de técnicos e juízes para dar conta do prazo acaba se tornando um motivo que pode desestimular pessoas interessadas em adotar, a  demora do processo e a burocracia existente. Se tornando algo ruim, visto que aumentarão o número de crianças sem família, algo essencial para o crescimento da mesma. Outra possível causa seria a faixa etária, segundo pesquisas 50% aceitam crianças com até 3 anos, fazendo com que a espera seja maior pois são mais famílias procurando a mesma faixa etária e poucas crianças com essa idade disponível.  Entre 4.902 crianças, apenas 2,5% delas se encaixam nessa faixa etária.      Portanto, cabe a Vara da Infância e juventude mostrar esses dados e mostre para os interessados em adotar por meio de um manual que traga tudo sobre como funciona esse sistema para que haja uma conscientização de que o número de jovens é maior que o de crianças, fazendo com que aumentem a faixa etária escolhida. E também, será necessário uma convocação pelo estado de juízes para que deem conta de toda burocracia.   Em suma, é necessário uma melhora tanto das famílias que adotarão, quanto uma melhoria no sistema.