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Enviada em: 29/05/2019

Na antiguidade, povos como Os egípcios, persas e romanos praticavam o instituto da adoção, acolhendo crianças como filhos no seio das famílias.No contexto brasileiro,assim como nos povos referenciado anteriormente, a adoção é uma prática recorrente e é legitimada pelo governo.Todavia, a adoção no Brasil esbarra em obstáculos que desfavorecem crianças e adolescentes que estão na fila de adoção,como os estereótipos que os casais buscam e o preconceito que casais homossexuais sofrem ao quererem adotar.       A priori,os perfis mais desejados entre as famílias se confundem com o perfil mais predominante nos orfanatos,que são negros,adolescentes e com irmãos.Para Exemplificar,a idade é uma das condições mais exigidas pelos pretendentes,visto que,conforme afirmou o site do Senado 92,7% dos casais costumam buscar crianças de até 5 anos de idade ,porém,apenas 8,8% dos aptos a adoção têm essa idade.Com isso,várias crianças de 18 anos e não conseguem ter desfrutado de afeto e proteção de uma família.Em vista desses fatores,é imprescindível promover a empatia por parte desses que buscam por um padrão,haja vista que todos merecem uma família independentemente de raça, idade ou cor.        Outrossim, a série “The Fosters”,veiculada pela Netflix, trás a perspectiva de um casal homoafetivo que constitui uma família composta por filhos adotivos,enfrentando preconceito devido à constituição desse modelo de família não convencional.Nesse contexto, essa situação não é tratada apenas no filme , mas , também na realidade brasileira.A adoção no Brasil por parte de homossexuais , do ponto de vista jurídico, não há nenhuma objeção.Em contrapartida,os homossexuais se chocam com ideais conservadores da sociedade que ainda carregam o pensamento de que uma família não pode ser construída por duas pessoas do mesmo sexo .Entretanto, a sexualidade de um indivíduo não pode ser um fator que o estigmatize por querer dar um lar para uma criança, visto que, um homossexual é tão preparado para constituir uma família quanto um heterossexual.       Por conseguinte, é premente que hajam medidas para remediar esses problemas. Cabe ao Estado, maior regrador de uma sociedade política, por intermédio da Mídia, investir em campanhas publicitárias para a população em geral, em redes de televisões como SBT, Globo e Record, com o objetivo de fortalecer o incentivo à adoção de crianças independentemente de sua condições físicas. Ademais, pelos mesmos meios, o Governo, para que os brasileiros se sensibilize, deve-se fazer documentários acerca da situação em que famílias de casais homossexuais se encontram , pregando o respeito à esse grupo, para que não pratiquem o preconceito a famílias constituídas por gays. Só então o Brasil será uma sociedade que promove igualdade de direitos.