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Enviada em: 31/05/2019

Adoção, é um ato no qual um indivíduo é assumido como filho por uma pessoa ou família que não são os pais biológicos do adotado. No Brasil, os impasses para adotar uma criança ou adolescente são diversos; dentre eles, as longas filas de espera com a falta de estrutura do judiciário e a falta de varas específicas para área de infância e de técnicos como assistentes sociais e psicólogos que possam fazer o acompanhamentos dos casos, são os principais problemas.   Segundo o site Agência Conexões, 47 mil crianças e adolescentes estão em abrigos, mas, somente 4.802 estão aptas à adoção, ou seja, a família biológica ainda não perdeu o poder pátrio sobre o mesmo, por meio de uma decisão judicial, e esse individuo não está pronto para ser adotado. Além disso, entre os 40.000 brasileiros dispostos em adotar, 66% não querem crianças com irmãos. Outro impasse para adotar, é as longas filas de espera e o processo demorado para ganhar, legalmente, a guarda da criança.   A Lei criada para acelerar a adoção no país esbarra na falta de estrutura da Justiça. Entre as medidas dessa Lei, 120 dias, prorrogáveis por uma única vez, passou a ser o prazo para a conclusão do processo de doação. Em contrapartida, os juízes afirmam que falta estrutura e número suficiente de técnicos para cumprir com o prazo.   É necessário um grupo de juízes e técnicos maiores, para que a nova Lei de adoção no Brasil consiga ter êxito. Ademais, mutirões para tentar acelerar a tramitação dos processos e a criação de varas para acompanhar os casos, também é necessário.