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Enviada em: 13/06/2019

O filme A Família do Futuro retrata de forma ampla a questão da adoção, através do garoto Lewis, abandonado pela mãe em um orfanato mostra, posteriormente a vontade que possuía de obter uma família que o acolhesse, mas aos treze anos ele ainda não havia sido adotado, sentindo-se rejeitado e desistindo do seu sonho. Nesse contexto, essa é uma realidade que ultrapassa as telas, e torna-se presente e recorrente na sociedade brasileira, pois muitas crianças e adolescentes não obtêm o direito de possuir uma família. Além disso, a burocratização no processo adotivo é um do grandes obstáculos.     A princípio, o preconceito é um dos maiores meios que dificultam os processos de filiação, porque no Brasil há um padrão imposto para adoção, estereotipando crianças e adolescentes, e aquele que foge desse padrão acaba ficando anos no orfanato, em muitos casos nunca são adotados. Ademais, a adoção se mostra um assunto negligenciado no Brasil, enfraquecendo a dignidade daqueles que aguardam na fila, tornando-os excluídos, consequentemente suscetíveis a desenvolver transtornos psicológicos e desvios de comportamentos morais.    Por conseguinte, a burocratização no processo adotivo é um dos principais impasses para a progressão social, uma vez que muitos desistem pelo tempo que deveria ser alguns meses, convertendo-se em anos. Impossibilitando o direito da obtenção de um laço familiar, por conta que vão crescendo e mudando, dificultando o processo de adaptação.          Logo, é evidente que o processo adotivo no Brasil apresenta diversos impasses. Para que esse cenário seja revertido, é necessário que o Governo forneça recursos para melhorar a estrutura para que seja ágil os processos de adoção. Para mais, é necessário que se cumpra o direito de que todos obtenham uma família, intensificando nas redes sociais campanhas contra o preconceito, mostrando assim que todos são iguais, viabilizando educação moral das crianças e adolescentes, destacando assim a essência  do ser humano se amar o próximo.