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Enviada em: 16/06/2019

Impasses no processo de adoção no Brasil            “Claro que é minha mãe de verdade.  Ela me cuida, me ensina, me protege, procura ficar perto de mim.  Para mim, não ter nascido dela não tem nenhuma importância!”            No Brasil há mais de dez indivíduos ou casais inscritos para acolher crianças para cada pequeno candidato à adoção.  E a maioria não aceita irmãos.   O desejo de adotar é grande, mas esbarra em questões de formação social, de desenvolvimento humanístico pessoal dos adotantes.  Enquanto isso as crianças ficam esperando em abrigos institucionalizados, a maior parte das vezes até a idade de abandonarem a precária ajuda.  Então ingressam abruptamente no mundo adulto, sozinhos, tendo que enfrentar o mercado de trabalho, algumas vezes não conseguindo nem seguir os estudos.           Todo mundo tem sua vida e seus problemas, no entanto algumas pessoas, por diferentes motivações se dirigem à atitude de adotar.  O primeiro passo é dado, mas inexplicavelmente cada criança continua esperando por dez famílias que se dizem interessadas, que as vêem casualmente mas não conseguem concretizar a adoção.             O enorme ganho emocional do adotante não parece satisfazer seu medo de receber um amor menos importante, ter dificuldades familiares naturais, ou algum outro receio indefinido.  Mas tem certamente notícia de quantos sentimentos bons o menor irá endereçar ao seu benfeitor.             Qual é realmente o mistério de um ser humano que sente que quer e precisa adotar mas não consegue fazê-lo?