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Enviada em: 24/06/2019

É fato que para o desenvolvimento de uma criança é necessário certo nível de afeto e tutoria, atualmente no Brasil não faltam pessoas disposta a oferecer tais auxílios, porém existem um certo preconceito a respeito de crianças mais velhas.        Querendo ou não, se trata de uma questão econômica, não só  afetiva, as pessoas preferem adotar apenas uma criança , e geralmente com pouca idade, já que existe um certo tabu na adoção, em que pode haver uma rejeição maior por ambas as partes caso a criança for mais velha. Porém, tendo em vista que quanto maior é o tempo de uma criança no orfanato, maior será sua vontade de ser adotada, isso facilitaria as relações entre pais e filhos adotivos. O tabu está na parte em que ocorre um preconceito externo de aceitação do filho adotivo por terceiros, impactando na rotina e trabalho da família.            O modo atual de adoção também não ajuda muito, ele pode ser muito seguro pois há uma checagem dos antecedentes dos pais, porém é antiquado e pouco eficiente, a iniciativa sempre parte apenas dos interessados em adotar, que caso decidam adotar devem ir até os orfanatos e passar por entrevistas até escolherem uma criança que corresponda com o perfil desejado, a adoção deveria ser algo mais orgânico e simples.             Em suma, o preconceito é algo que só o tempo elimina, as pessoas estão evoluindo e a forma de adotar também vai, com orfanatos promovendo desfiles e negociações quanto a guarda das crianças, pois acordos voluntários mesmo envolvendo dinheiro em alguns casos, não deixaram de ser seguros com o intermédio do orfanato, ajudando mais crianças à serem adotadas.