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Enviada em: 25/06/2019

Para cada década que passa, a humanidade e o mundo tende a evoluir, a aprimorar seus conhecimentos e desconstruir seus paradigmas. Durante a Idade Média, havia a roda dos expostos, onde crianças que tinham sido deixadas sobre os cuidados da igreja eram colocadas para quem quisesse "pegar", caso houvesse um interesse. E como tudo tende a melhorar, a forma de adoção também passou por um processo importante ao longo dos anos até chegar no atual momento.       Agora quando há um interesse em adotar, pelas vias legais, o(s) adotante(s) são encaminhados para ONG's que possuem projetos de preparação para que o processo todo seja o menos doloroso para a criança e a família, para que todo processo seja seguido de forma legal e rápida. Mas mesmo com todo a melhoria que ocorreu ao longo do tempo, ainda há alguns aspectos que deixam a desejar quando o assunto é a escolha das crianças.       A maioria das famílias procuram bebês ou que tenham até 2 anos de idade. O que torna muito doloroso e difícil para os mais velhos que vêem suas esperanças diminuírem a cada aniversário. E mesmo quando surge o interesse em adotar os mais velhos, a família tem alguns meses para se adaptar a nova adição e caso não ocorra, todo o processo é iniciado novamente e a criança ou adolescente é devolvido ao abrigo, gerando um trauma inimaginável.        Mesmo que a legislação brasileira seja pensada para amparar ambos os lados desse processo, ainda há uma perda maior pelo lado da criança, que pode se ver voltando ao abrigo depois de ter tido um vislumbre do que seria ter um lar. Por isso, as ONG's que auxiliam esse processo devem prestar um serviço de acompanhamento psicológico, obrigatório para os adotantes, para que desde o inicio tenham o conhecimento do que as atitudes podem fazer ao aspecto mental da criança e que após o processo ser concluído, sejam auxiliados por profissionais da saúde mental e familiar a lidar com situações que poderiam vir a ter.