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Enviada em: 06/07/2019

TÍTULO: A realidade da adoção       Anne Shirley, uma protagonista literária da obra de "Anne of Green Gables" é uma garota órfã de apenas 11 anos, que após ter sido adotada por inúmeras famílias, é finalmente adotada pelos irmãos Cuthbert. Não obstante, os irmãos esperavam por um garoto, o que consequentemente não aconteceu. Fora do contexto da obra, o cotidiano de jovens órfãos brasileiros com o objetivo de serem adotados e saírem de orfanatos. Logo, cogita-se que os obstáculos na adoção são uma realidade brasileira, com uma necessidade improrrogável de combatê-las.       Primordialmente, é visível reconhecer que, a visão dos adotantes gerou um padrão nos perfis de filiação. O código civil de 1916 feito por Clóvis Beviláqua, foi a primeira legislação, no qual institucionalizou-se do preconceito sobre adoção pela forma de articular que teria diferenças em direitos de filhos biológicos e adotados, além dos adotantes terem a escolha de devolverem a criança para o orfanato em questão de revogabilidade. Pode-se mencionar, que o preconceito se tornou evidente a anos, assim tornando a fila de desejados ao se apresentar com um entrave para a cultura de adoção no Brasil.       Ainda convém lembrar, a preferência de crianças sem irmãos como uma objeção para não adoção de inúmeras crianças. De acordo com o sociólogo , Zygmunt Bauman, a falta de solidez em relações sociais, políticas e econômica é uma característica de "modernidade líquida", passada no século XXI. Ao se examinarem alguns dados do site Correio Braziliense,verifica-se que crianças e jovens com irmãos acima de 15 anos passam a juventude completamente inteira em orfanatos e abrigos públicos, consequência causada pelos adotantes, de preferirem um único indivíduo, acabam não adotando crianças com irmãos e escolhem os mais novos e únicos.       Em virtude dos fatos mencionados, fica explícito a indigência de medidas para provir a conjuntura. O Estado deve investir em programas que estimulem as pessoas a adotarem as crianças que tenham irmãos por meio de auxílios financeiros, já que está é uma grande objeção na maioria dos casos, mediante de veículos midiáticos, discorram a problemática. Ademais, urge ao Poder Legislativo, a criação de leis que possam de forma decisiva, auxiliar os casos de adoção, evitando que os jovens passem anos nesse ritmo. É necessário que o Conselho Nacional de Justiça e o Estatuto da Criança e do Adolescente elaborem campanhas nos meios de comunicação, falando sobre a importância da adoção e, principalmente para convencer os adotantes à escolher jovens de 11 a 17 anos de idade , que são a faixa etária de idade com maior índices de rejeição nas filas de adoção brasileira.