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Enviada em: 12/07/2019

Escrevendo histórias       O sonho da maioria dos casais, heterossexuais ou homossexuais, é, sem dúvida, ter um filho. No entanto, por diversas razões, é muito comum que seja impossível obter uma criança pelo método convencional, fazendo com que casai optem pelo antigo método da adoção de crianças que, apesar de parecer um processo simples, tem diversos impasses.        Quase um terço das crianças que espera na fila de adoção para conseguirem famílias têm um irmão ou mais, e, apesar da preferência ser sempre a adoção de irmãos juntos, a maioria dos pais que querem se tornar guardiões de um criança não tem o mínimo interesse em se tornar pais também de seu irmão de sangue, criando um conflito de interesses e dificultando ainda mais o processo.        Além disso, existem muitos jovens que passam a vida inteira morando em abrigos comunitários, de forma que consideram impossível serem adotados por estarem "velhos demais". Quase todos que se encaixam em tal descrição foram postos em orfanatos com mais de sete anos, fora da linha de preferência dos casais, que costuma ser de crianças de zero a seis anos.        Por fim, o ator Paulo Autran citara "Todo preconceito é fruto da ignorância". Portanto, é possível perceber que o preconceito por parte dos indivíduos desinteressados em adotar crianças maiores é advindo da falta de informação sobre as qualidades de se adotar menores de idade mais avançada. Para tal, é necessário que o governo implemente maiores campanhas de adoção desses jovens, a fim de informar e conscientizar sobre a importância de dar um lar, família e carinho para eles também. Ademais, tal medida também é utilizável no caso de crianças preferíveis a serem adotadas com os irmãos, a fim de manter o que resta dos laços sanguíneos anteriores, sem a necessidade de apagar os vestígios da história já escrita pela criança na intenção de escrever uma totalmente nova.