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Enviada em: 31/07/2019

O sistema de adoção no Brasil vem se tornando algo cada vez mais comum. Mas estudos revelam que 47 mil crianças e adolescentes estão acolhidas em abrigos, sendo que, destas, apenas 4.802 estão aptas à adoção. Em contrapartida, 39.872 pretendentes à adoção estão inscritos no Cadastro Nacional da Adoção (CNA). Isso pois no Brasil a adoção é muito difícil e bastante burocrático.    Para adotar uma criança, convêm muita paciência e esforço, pois é algo extremamente complicado e demorado. E além de todo esforço, requer um monte de exames para saber se os pais da criança estão aptos a cuidar e amar o filho biológico. Além disso a grande maioria das pessoas que esperam por uma oportunidade de adotar, procura por crianças de até um ano de idade, sendo assim apenas 6% das crianças se encaixam nesse perfil.     Outro impasse encontrado é a adoção por casais homo afetivos. Ainda que, em 2015, ainda não haja nenhuma legislação que trate do tema, decisões recentes de alguns tribunais concederam o direito aos casais homo afetivos que desejavam adotar. Os juízes justificaram suas decisões a partir do princípio de que a adoção é um ato em que prevalece o bem-estar da criança. Diante dos casos em que os laudos da assistência social recomendavam a adoção, o direito foi concedido.      Dessa forma, para que o processo de adoção seja mais eficaz o  Estatuto da Criança e do Adolescente, junto com o poder legislativo, poderia tomar decisões para que haja menos burocracia. Do mesmo modo o ECA juntamente com o ministério da saúde, ocasioes  onde essa questão psicológica possa ser reforçada podem ser promovidos com direitos a conversas com psicólogos.