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Enviada em: 25/07/2019

Hodiernamente, no século XXI, tornou-se -se muito mais "aceito" a realização do processo de adoção no país onde sua função é, garantir entre outras coisas, o direito à convivência familiar. Porém, com o processo em movimento, tem surgido muitos impasses que impedem justamente esse direito à  vivência comunitária, podendo acarretar evidentemente, consequências diretas nas crianças e jovens que estão esperando um lar.   Ao iniciar toda a parte burocrática da questão, muitas vezes é esquecido que o ponto alvo é a vida e futuro de alguém e muitas vezes é tratado como um bem material ou posse que à pouco será de determinados sujeitos. Isto é, com inúmeros obstáculos e tratadas com demora, até mesmo dos pais que precisam decidir inúmeras situações, levando tempo, é facilmente descartado quase um ano e a partir desses fatos, pode-se visualizar a incoerência do processo, pois, enquanto é utilizado muito tempo para destituir o poder da família, os jovens crescem nos abrigos e sabe-se que quanto mais velhas, menor o número de pessoas interessadas em adotá-las.       É devido a essas questões, além dos empecilhos naturais, que muitas das experiências dos adotivos, não são nada boas. Como, os traumas de abandono pois além de muitos casos terem sido realmente abandonados pelos pais, essa demora e exigência de alguns os fazem se sentir insuficientes, falta de uma base que é a família pois raramente crianças e jovens não tão novos são desejados, as dificuldades geradas por não ter nenhum lugar que possa chamar de 'lar' entre outros. Como diz a pensadora Aline Pacheco: "Adotar uma criança é dar a luz a uma esperança." pois ajuda justamente nessas situações.       Conclui-se, portanto que, ainda existe milhares de situações que tornam difícil o processo de adoção no Brasil e por isso, torna-se necessário que seja tratado com total consciência que isso mudará o futuro de alguém pois como muitas vezes é tratado como algo natural a situação de, por exemplo, rejeição de um jovem por parte de alguma família, é deixado de lado os traumas e perturbações que são geradas nos mesmos, sendo cuidados de maneira muito racional e não empático. Além disso, deve-se organizar leis onde as crianças são adotadas por ordem de urgência e não totalmente por preferências pois existem muitos que passam a vida em abrigos e não são adotados em nenhuma circunstância. É necessário maior conscientização sobre esse assunto nas diversas vias de comunicação e tecnologias pois não é  um tema tão comentado em sociedade, mesmo sendo cada vez mais natural. A melhora vem pelo diálogo em comunidade.