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Enviada em: 30/07/2019

O número de crianças e jovens para a adoção, no Brasil, tem um número significativo, porém, não é maior do que os adultos dispostos a adotá-lós. Desde 1988, a adoção no Brasil, é vista como uma medida protetiva à criança, e em 2009, frente à sanção de uma nova lei, diversas inovações e facilitações foram consideradas e realizadas. Como qualquer outro assunto, a teoria que se tem é muito diferente da prática e realidade.              Primeiramente, é preciso entender que a quantidade e a diversidade de crianças na rede de adoção nacional é imensa, e o problema que isso engloba, é que, as pessoas que buscam adotar, na maioria das vezes tendem a escolher a aparência de seus futuros filhos, como idade, cor da pele, entre outros, criando ainda mais exigências e exclusão, além das que já encontramos em sociedade, dificultando o processo adotivo.        Além disso, onde, a cor da pele ou aparência não deveria ser fator determinante, pois como atestou o jornalista filantropo norte-americano, Benjamin Franklin: “ Paz e harmonia: eis a verdadeira riqueza de uma família”; o incentivo governamental também é pequeno. Deve-se analisar que o encorajamento à adoção traria diversos benefícios para a nação, ao retirar crianças de abrigos (diminuição de um dos gastos do governo), ao aumentar a inclusão de jovens com maiores oportunidades, e diversos outros.     Portanto, conclui-se que, números e estatísticas para um bom funcionamento do sistema adotivo brasileiro, existem; o que falta é o investimento correto em sua popularização e ainda maior facilitação. A burocracia criada pelo governo junto com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) pode ser necessária, porém se encontra em demasia e deve ser remanejada. Antes de mais nada, pessoas hábeis à adoção devem ter consciência de não ir a favor de critérios para escolha de crianças, e aceitar o acolhimento de jovens de qualquer condição que apresentem. Pois o amor e a aceitação são a grande chave para a formação de uma família.