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Enviada em: 31/07/2019

O processo indolente da justiça inibi a adoção de crianças no Brasil   No Brasil, o processo de adoção é muito dificultoso, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um dos meios para se conseguir adotar uma criança é ter no mínimo 18 anos, não ser avô, bisavô e até mesmo irmão e ter um ambiente familiar adequado. A idade que é mais procurada é de recém-nascido ate 4 anos e após essa idade já não tem muita procura e muitas famílias acabam esperando anos por uma criança que se encaixe no perfil que exigem.    Em razão do caráter emergencial da situação, em 2008, foi criado o Cadastro Nacional de Adoção, uma ferramenta que ajudaria os juízes das Varas da Infância e da Juventude a agilizar todo o longo processo de adoção pelo qual pais e filhos adotivos têm que passar, as barreiras surgem nas exigências que são feitas por aqueles que buscam a adoção e os juízes justificarem suas decisões a partir do princípio de que a adoção é um ato em que prevalece o bem-estar da criança. Diante dos casos em que os laudos da assistência social recomendavam a adoção, o direito foi concedido mas portanto, a justiça é lenta e com isso demora cerca de 2 anos para entrar para nova família biológica, devido aos processos de aceitamento.   O maior problema para a adoção no Brasil é a questão racial, pais afirmam que crianças com pele mais escura sofrerá preconceitos e optam pelas crianças brancas e com isso o índice de crianças negras aumentam e menas chances tem de obterem `pais novos´ e há fatos que distinguam o preconceito enraizados na sociedade brasileira. Podemos perceber também que novas constituições familiares estão sendo formadas, mudando radicalmente o paradigma, de que a adoção só podia ser realizada por famílias tradicionais. Em 2015, foi reconhecido pelo supremo tribunal federal, o direito de um casal homossexual adotar uma criança, conquista que veio contribuir para diminuição dos números da fila de espera.  Infere-se, portanto, é se levado a acreditar que a adoção é fundamental para a melhoria da vida de crianças em situações de vulnerabilidade, para maior eficiência nesse processo é necessário a união entre governo e mídia dando o apoio. Segundo William Shakespeare "Tarde demais a conheci, por fim, cedo demais, sem conhecê-la, amei a profundamente" , ou seja, não precisamos ter um laço genético mas sim a base do amor para acolher e estipular o convívio desde a adaptação.