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Enviada em: 08/08/2019

O Estado de Bem-estar social, proposto por John Maynard Keynes no século XX, garante a todos os indivíduos o direito a um núcleo familiar. Conquanto, na contemporaneidade brasileira há muitos impasses no processo de adoção. Outrossim, o caráter selecionista na adoção torna o processo lento, além de perpetuar a exclusão social.        Primordialmente, é notável que a adoção é uma forma de introduzir uma criança ou um adolescente legalmente e afetivamente em um seio familiar. No entanto, conforme o livro O Pequeno Príncipe, "As pessoas grandes são estranhas", haja vista que ao adotar um filho muitos querem escolher fixamente as características do mesmo, De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção, há mais pessoas interessadas em adotar do que crianças disponíveis, porém, o caráter selecionista mantém o processo em estado inercial.       Ademais, há barreiras legais, como a proibição da adoção para casais homossexuais. Logo, a exclusão social ocorre nos dois lados da adoção. É inadmissível, que em pleno século XXI haja uma seleção natural, ao parafrasear Charles Darwin no livro A origem das espécies, nos métodos adotivos. Portanto, medidas são necessárias para vencer tal problemática.       A Vara da Infância, por meio de maiores investimentos governamentais, deve promover consultas psicológicas com os interessados em adotar para que ocorra uma reflexão sobre as características desejadas. Além disso, o Governo Federal precisa dar o direito legal à adoção para os casais homossexuais, tendo em mente que são tão aptos quanto os casais heterossexuais. Assim, é possível vencer o preconceito e o caráter selecionista, para então alcançar o Estado Keynesiano.