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Enviada em: 16/08/2019

Estamos acostumados a ver muitos de nossos avós que são pais de mais de cinco ou dez filhos. Porém, com o passar dos anos, este número vem diminuindo drasticamente. Estamos vivendo em uma geração em que as pessoas que querem ter filhos optam por ter no máximo duas crianças. Com isso, o número de pessoas que preferem a adoção de uma criança do que um filho de sangue cresceu. Porém, ainda existem muitos problemas a serem enfrentados para que aconteça o processo de adoção. Dados do Correio Braziliense mostram que mais de 60% das pessoas que optam pela adoção não adotariam filhos que possuem irmãos. Isso faz com que muitos adolescentes vivam em abrigos ou até mesmo na rua. Além disso, outro fato preocupante é que mais de 60% das crianças que estão cadastradas para adoção possuem pelo menos um irmão ou irmã, ou seja, muitos deles passarão o resto de sua juventude em abrigos e vivendo que outras crianças e adolescente que esperam ser adotados. Outro problema que temos que analisar é a preferência dos pais com filhos abaixo dos 9 anos de idade. Segundo pesquisas do Cadastro Nacional de Adoção, apenas 5% dos candidatos a pai e mão adotivos adotariam crianças com mais de 9 anos de idade. Porém, a maior parte das crianças presentes em abrigos de adoção tem mais de 9 anos, fazendo com que o número de crianças viventes nesses abrigos aumente cada vez mais. Portanto, conclui-se que apesar de haver medidas e constituições protetivas a favor das crianças e adolescentes, muitos acabam vivendo essa faze dentro de abrigos, longe de um afeto familiar. Para que o número de adoções e preferências com crianças e adolescentes mais velhos aumente, é necessário que o Conselho Nacional da Justiça, juntamente com o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos façam campanhas de conscientização, mostrando quantas crianças e adolescentes sofrem nas condições existentes nos abrigos, para que dessa forma, o número de candidatos á adoção de crianças mais velhas aumente.