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Enviada em: 19/08/2019

Uma conta que não fecha       O processo de adoção no Brasil ainda hoje, com novos recursos é muito lento e principalmente burocrático para os que se dispõe a adotar. É importante ressaltar que o número de crianças é menor do que o número de famílias cadastradas na lista de espera para um dia realizarem o sonho.           Os motivos que fazem com que, essa conta não se resolva são as exigências dos futuros pais a cada 100 crianças 90 tem irmãos , crianças negras, maiores de 3 anos e com deficiência. Não fazem parte do perfil escolhido, pela grande maioria das famílias cadastradas na fila de adoção.       As exigências das famílias é o fator que dificulta a adoção das crianças e também, existem as desistências ao final do processo, o que gera mais traumas para essas crianças que são inúmeras vezes rejeitas e devolvidas. É preciso que as famílias que adotam tenham um apoio psicológico , para se adaptarem e saberem lidar, com o passado e os traumas dessa criança, diminuindo assim os números de famílias que desistem e os traumas, causados por processos mal sucedidos e crianças tristes e sem esperança.       É muito importante que o processo de adoção seja mais ´´simples´´ e efetivo e que os que já pretendem adotar tenham um acompanhamento rigoroso , antes e depois do fim do processo para se adaptarem a nova realidade. E que o governo promova campanhas conscientizando a população, e principalmente os que pretendem adotar, do perfil da maioria daqueles que aguardam por uma família.