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Enviada em: 25/08/2019

A constituição federal de 1988, no artigo 227, defende que toda criança tem direito á convivência familiar e comunitária. Entretanto, fatores como a burocracia e preconceito por parte dos adotantes, contribuem para que ainda haja crianças e adolescentes nos orfanatos. Em primeiro lugar, percebe-se que impasses no processo de adoção no Brasil, advém da burocracia presente desde o começo, visto que, quem dejesa adotar uma criança passa por uma rigorosa avaliação financeira, psicológica, entre outras e também espera ser concluído a etapa de reintregalização do indivíduo á familia biológica. Dessa forma, de acordo com a Universidade de São Paulo (USP), 63% dos que esperam na fila de adoção, infelizmente desistem.  Outro fator a ser considerado é o preconceito advindo dos adotantes, cujo perfil desejado é na maioria das vezes de crianças sem irmãos e por isso muitas crianças deixam de serem adotadas, embora tenha-se mais pessoas que desejam adotar do que indivíduos disponíveis para adoção. Nesse sentido, segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), 63,68% das crianças têm irmãos, e dos quarenta mil e trezentas e seis brasileiros interessados em adotar, 65,89% não querem crianças com irmãos.  Portanto, a fim de não haver mais impasses no processo de adoção brasileiro. É preciso que o Estado através do Ministério da Justiça, desburocratize a etapa de adoção, com a diminuição do tempo de espera e que em parceria com a mídia, promova campanhas publicitárias contra a discriminação de qualquer criança e adolescente, para que assim, possa haver adoção independente de ter irmãos, de idade, de raça, de cor e sexo.