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Enviada em: 20/08/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Diante deste conceito, No Brasil atual, esse princípio tem se perdido em relação ao processo adotivo, pois, impasses como o preconceito com casais homossexuais e seletividade por um padrão de estética imposto nas crianças tem causado intempéries de amplo espectro.      Nesse contexto, ao avaliar os entraves no processo adotivo, verifica-se que o preconceito com casais homoafetivos está entre as causas do impasse. De acordo com o jornal, O Tempo, de 200 habilitados apenas 4% de casais homossexuais conseguem a guarda de uma criança. Além do mais. De maneira análoga, é possível perceber que o preconceito reside em tribunais do Brasil, pois, é tirado do casal e da criança a oportunidade de crescerem em uma família estável devido a consciência coletiva, dita pelo renomado filósofo Émille Durkheim,  que ainda possui forte influência negativa sob a minoria.       Além disso, é indubitável que a seletividade estética no momento da adoção também corrobora para a dificuldade no processo adotivo. Conforme o filósofo Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Portanto, ao analisar a afirmação do filósofo, é explícito que a preferência por bebês da cor branca, segundo jornal O Globo, tem causado desequilíbrio quantitativo e emocional. Assim, crianças negras são ditas como última opção, por conseguinte, é reafirmado o racismo no meio da população brasileira.      Em suma, mediante problemáticas em relação ao processo adotivo, é improtelável que o Ministério da Justiça garanta a plena liberdade de casais homoafetivos em adotar uma criança por meio de celeridade no processo a fim de combater a diferença entre casais héteros e homossexuais. Ademais, é imprescindível que o Ministério da Educação em parceria com os meios midiáticos promova propagandas em relação a diversidade étnica de crianças nos centros de adoções, a fim de incentivar que não só brancos, mas negros, pardos e indígenas também sejam adotados. Dessa forma, ter-se-á uma sociedade, que, de fato, não apresente impasses para fazer uma criança feliz dando-lhe uma família. Só assim teremos uma população com equilíbrio e progresso.