Materiais:
Enviada em: 23/08/2019

O processo de crianças sem um lar, no Brasil, se expande a partir do início do século XX, em que a população brasileira tem um aumento em sua taxa de natalidade com políticas públicas na área da saúde. Em contrapartida, problemas relacionados com adoção cresce exponencialmente, uma vez que essa ação implica em uma procura de um padrão de beleza definidos por uma cultura europeia, imposta de forma midiática para a sociedade.         Em primeira análise a dominação estrangeira, desde a colonização do Brasil é um fator importante para os traços atuais. A construção do imaginário de uma nação superior é uma vertente problemática para se basear no desenvolvimento civil. As diferenças étnicas em cada território é uma visão de cada cultura local, sendo incoerente definir o que é bonito ou não, dentro de cada continente. Um exemplo são povos asiáticos com diferenças físicas quando comparados com africanos.           Em segundo plano a ideia de perfeição atribuída com uma beleza estética divulgada pelas mídias são alguns dos problemas na questão de adotação. Olhos azuis, cabelos lisos e pele branca; traços identificados na maioria de comerciais de televisão e revistas realçando o perfil ideal de status. Assim como esses exemplos a pesquisa em centros de adoção com essas características se torna referência, aonde em um país marcado pela miscigenação essa procura é difícilmente de ser encontrada.              Portanto, o Ministério da Educação deve desenvolver projetos de forma esclarecedora acerca da denominação europeia no Brasil, juntamente com educadores em sala de aula, para que ideias de superioridade seja quebradas. Ademais, o Estado deve fiscalizar os meios de comunicações que segreguem uma imagem autoritária, a fim de não estimular um único padrão. Desta maneira a comunidade brasileira será mais informada e não será manipulada por grandes empresas.