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Enviada em: 27/08/2019

No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho, frase elaborada pelo poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, porém levando está ao âmbito dos impasses que o processo de adoção sofre no Brasil, tal pedra seria a má distribuição de recursos, que viabilizam primeiramente a famílias chegarem a ponto de deixar seus filhos em casas de adoção, entrando agora na seletiva rigorosa, muitas vezes injustas dos adotandos. Então, como irá reverter essa pedra de tropeço?    Semelhantemente essa desigualdade social vem repercutindo desde o período que os navios negreiros tinha seu alvo, o Brasil. Onde regalias era apenas para donos de terra, por consequência disso tal divisão social repercute até os dias atuais, levando assim o abandono de menores, que quando não estão sujeitos a irem para as ruas, tem como escolha os orfanatos, crescendo assim cada vez mais crianças nestes por tais não atenderem aos perfis solicitados dos adotandos.    Logo, o que evidenciam a desproporcionalidade entre crianças prontas para serem adotadas é menor que a dos adotandos, porém essa afirmativa não está apenas ligada a escolha desses, mas as leis colaboram, até então, não há registros efetivos de que casais homossexuais possam exercer tal prática, levando assim uma rigorosa caminhada para realizar esse sonho.    Portanto, compete não só a mudança de mentalidade das pessoas quando sua preferência rigorosa na hora da adoção, mas cabe também ao Estado em saber o porque cada criança vai para os lares adotivos, podendo assim evitar tal acontecimento, e ao poder judiciário equalizar as leis que proporcionam os mesmos direitos, não só a casais heterossexuais, mas também aos casais homossexuais. Colocando assim a ausência das pedras que tem no caminho da sociedade.