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Enviada em: 22/08/2019

De acordo com a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da criança e do adolescente (ECA), viver em um ambiente familiar é direito de todos. Entretanto, esse princípio não é cumprido holisticamente haja vista o alto número de jovens em abrigos. Dessa forma, dois aspectos fazem-se relevantes: As exigências estabelecidas pelos adotantes e a falta de adaptação ao processo.    Em primeira análise, percebe-se a discrepância entre o número de jovens cadastrados e adotantes. Isso se dá porque muitas pessoas se preocupam com a influência genética e do passado vivido no comportamento futuro do menor. Desse modo, criam-se padrões de aceitação de crianças que destoam da realidade. Logo, as listas de espera são longas tanto para os que esperam um lar quanto para os acolhedores.     Ademais, a adoção é um processo longo que exige adaptações de ambos os lados. O filme um sonho possível ilustra essa situação. Ele discorre sobre Mike um jovem negro de 16 anos em situação de rua, porém sua futura mãe adotiva o convida para dormir em sua casa durante uma noite, ao final a família e Mike, apesar das dificuldades, se integraram e o garoto além de adotado se tornou um astro do futebol americano. Portanto, percebe-se que é a experiência com a nova família e não com a anterior que garante o sucesso do processo.    Destarte, medidas podem ser tomadas a fim de mitigar os impasses da adoção no Brasil. O ECA junto a ONGS podem promover projetos como "adoção por amor" em que as pessoas na lista de espera passem por um momento de interação com famílias que tiveram sucesso em suas adoções. Dessa maneira, será possível esclarecer e estimular a busca por adoção de diversos tipos de jovens. Sendo assim, A constituição se faria valer e crianças e adotantes teriam sucesso em seu escopo.